Se eu voltasse no tempo e encontrasse meu “eu” de dois anos atrás, acho que a única coisa que conseguiria fazer era um abraço apertado. Eu estava esgotada. Cansada fisicamente, mentalmente e emocionalmente.
Acordava já contando as horas para o dia acabar, reclamava de tudo e sentia que minha vida estava emperrada. Tanta coisa que eu queria mudar, mas parecia que nunca era o momento certo. Eu dizia pra mim mesma: “Ano que vem eu resolvo isso.” Mas o ano passava, e nada mudava.
Foi aí que percebi que eu estava esperando uma mudança gigantesca acontecer de uma vez, quando, na verdade, o que eu precisava era começar com pequenas coisas, pequenas escolhas diárias que me tirassem daquela estagnação.
E foi isso que eu fiz.

Comecei pelo meu corpo: a desinflamação como ponto de virada
Meu corpo gritava por ajuda: dores, inchaço, baixa imunidade. Então, ao invés de fazer dietas malucas, comecei com algo simples: reduzi os industrializados, aumentei os alimentos naturais e passei a beber mais água.
Descobri que a inflamação não era só no corpo, mas na minha mente também. Quando comemos de qualquer jeito, vivemos de qualquer jeito, não nos posicionamos, vivemos no automático, deixando o trabalho e o outro ser mais importante que nós mesmos na nossa agenda. E essa mudança de alimentação me trouxe clareza mental, mais energia e até um humor melhor.
Meditação: a pausa que me salvou
Eu achava que meditação era coisa de gente iluminada, e eu estava longe disso. Mas um dia, cansada de tanto barulho interno, resolvi tentar. Comecei com 5 minutos por dia, sentada na cama antes de dormir. Só respirando, sem pressão. E foi mágico.
Com o tempo, aprendi que o silêncio me ajudava a ouvir algo que eu nunca escutava antes: eu mesma. Minhas necessidades, meus desejos, minha intuição.
Rotina: ao invés de controlar, aprendi a organizar
Antes, minha rotina era um caos. Tudo na correria, esquecia de mim no meio das tarefas. Então, ao invés de criar mil regras impossíveis, comecei a ajustar pequenas coisas: dormir e acordar no mesmo horário, organizar prioridades, ter momentos para mim no meio do dia.
A diferença foi absurda. Quando parei de me tratar como um robô que só produz, comecei a render muito mais – e sem me esgotar no processo.
E agora, em 2025…
Essas pequenas mudanças fizeram algo que eu nunca imaginei: me deram leveza.
Hoje eu vejo que não é sobre esperar o momento perfeito para mudar, mas sobre criar esse momento no dia a dia.
Então, se você se sente cansada, perdida, sem energia, te digo com toda certeza: a mudança começa com um passo, e esse passo pode ser agora.
E me conta: qual dessas pequenas mudanças você quer testar primeiro? Vou adorar saber! 💛